O tema central das Terças Ambientais neste primeiro semestre de 2010 é muito controverso e extremamente relevante: Mudança Climática e Políticas de Planejamento e Gestão. A estratégia de planejar e gerir a Mitigação das causas do aumento das emissões de gases do efeito estufa tem sido considerada prioritária para muitos países. Nos últimos anos, porém, a estratégia de Adaptação aos efeitos da mudança climática ficaram somente restritos aos debates entre cientistas e formuladores de políticas. Em 2009, o Brasil apresentou o Plano Nacional de Mudança Climática no encontro de Coppenhagen, com políticas de redução de GEF e um plano de mitigação por setores econômicos bem definidos, porém com um plano de Adaptação que deixa muitos espaços em branco. A adaptação se configura como necessária para responder, de forma eficaz e eqüitativa, aos impactos esperados não apenas pelas mudanças climáticas, mas também pela variabilidade do sistema do clima. Assim, estará o PNMC de fato contemplando os desafios e preparado para uma política orquestrada de Adaptação?
Com esta pergunta inicial para dar o tom desta série de palestras, apresentamos Andrea Souza Santos, Coordenadora de Mudança do Clima e Sustentabilidade da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente.
A palestra de ontem sobre o tema Mudanças Clímáticas Globais, Políticas e Desafios, ministrado pela palestrante Andrea Souza Santos, do Ministério do Meio Ambiente, foi muito interessante e esclarecedora principalmente porque informou qual a política adotada pelo Brasil nos fóruns internacionais sobre as emissões de CO2.
ReplyDeleteO que aconteceu no final do ano passado em Copenhagen, foi crucial para as negociações acerca de novos termos com definição de parâmetros e novas estratégias na confecção do documento final.
As perguntas que ficam no ar são:
1)Será que os países signatários vão conseguir cumprir o que foi estabelecido por eles?
2) Será que os países desenvolvidos vão conseguir reduzir suas emissões?
3) Será que o Brasil (os empresários principalmente) vão assumir o compromisso de implantar tecnologias mais limpas em suas empresas?
O Brasil assumiu uma postura muito audaciosa no que diz respeito à diminuição das emissões de CO2 dentro de um prazo relativamente pequeno.
Quem sabe nossos filhos, netos ou outras gerações futuras vivam de fato em em ambiente mais sustentável e possam checar a redução das emissões de CO2 como estão sendo planejadas agora?