Sunday, August 28, 2011

Resumo Cap 3. Reis et al. Energia para um Desenvolvimento Sustentável. In: Energia, Recursos Naturais e a Prática do Desenvolvimento Sustentável.

O capítulo tem como objetivo discutir a respeito dos processos, procedimentos e soluções que envolvem a utilização dos recursos para a geração de energia voltada para o desenvolvimento sustentável.

Reis et al constroem os cenários por meio de coleta e análise de dados secundários mundiais e do Brasil como o Diagrama de pirâmide – OECD/IEA(1997); tabela 3.1 com 08 indicadores de sustentabilidade energética e valores vetores desenvolvida por um grupo internacional de especialistas na área energética denominado Helio International, rede não governamental com sede em Paris e fundada em 199;figura 3.3 – Uso de energia per capita em 2002 em diferentes regiões do mundo (DOE/EIA); tabela 3.2 – Hipóteses nos cenários apontados pela WEC para 2020 (Houghton (1997); Procel, entre outras.

Os autores abordam que o fornecimento de energia é considerado uma das condições básicas para o desenvolvimento econômico de um país, juntamente com outros setores, como infra-estrutura, transporte, telecomunicações, fornecimento de água e saneamento básico. Descrevem que vários desastres ecológicos e humanos ocorridos nas últimas décadas têm uma relação intima com o suprimento de energia, sendo uma motivação e argumentação em favor do desenvolvimento sustentável, na visão principalmente ambiental. Já a equidade, no âmbito energético seria o ideal, no entanto no Brasil, em 2002, a estimativa apontou cerca de 20 milhões de pessoas não atendidas. A universalização do padrão europeu neste sentido seria uma boa solução, pois há uma grande disparidade entre a quantidade de energia usada por pessoa em várias partes do mundo. É importante lembrar que além de energia é necessário fornecer a cada cidadão o mínimo necessário para atender as necessidades básicas para se alcançar uma vida digna e a sustentável.

Argumentam que nos últimos anos, a questão energética tomou posição central na agenda ambiental global, principalmente dentro das negociações da Convenção do Clima. Isso porque a atual matriz energética mundial depende ainda de quase 80% de combustíveis fósseis, cuja queima contribui para o aumento rapidamente dos GEE para a atmosfera. Logo, é importante se buscar maior eficiência energética e a transição para o uso de recursos primários renováveis para que se alcance o desenvolvimento sustentável. Essas mudanças envolvem, por um lado, políticas que tentam redirecionar as escolhas tecnológicas e os investimentos no setor, tanto no suprimento como na demanda, bem como o comportamento dos consumidores, quando se trata daqueles consumidores que têm acesso à energia.

Abordam que é necessário o estabelecimento de processos e procedimentos que permitam uma avaliação integrada da energia com outras utilizações de recursos, tais como aqueles formadores da infra-estrutura para o desenvolvimento, principalmente água e saneamento, uso de fontes renováveis, preferencialmente locais e dos programas de eficiência energética.

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