

Governo FHC
Marco Inicial:
Encontro de Altamira reuniu 3 mil pessoas, onde 650 eram índios, e foi considerado um marco do socioambientalismo no Brasil. O encontro foi reflexo do descontentamento da sociedade, principalmente a local, com a construção do complexo de 5 hidrelétricas, no qual Belo Monte está inserida.
Um dos motivos do descontentamento, foi a experiência de Tucuruí e Balbina, onde; comunidades foram desalojadas, foram inundadas grandes extensões de terras inclusive áreas indígenas e destruição da fauna e flora.
Conflitos e controvérsias encontrados:
- condução anti-democrática do projeto;
- altos custos social, ambiental e econômico;
- direcionamento da energia para pequenos grupos de elite (indústrias do aço);
- Belo Monte terá a menor relação área inundade/capacidade de energia;
- divergências entre os próprios movimentos sociais que têm aparentemente os mesmos objetivos.
Com todo o debate, surgem os movimentos sociais como;
- Movimento pelo Desenvolvimento da Transamazônica e Xingu (MDTX);
- Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entre outros.
Em janeiro de 2003 o presidente da Eletrobrás o físico Luiz Pingueli Rosa disse que a construção da usina é fato decidido e que o processo será permeado de consultas à comunidade interessada, havendo tembém, medidas compensatórias, gerando com isso outras discussões principalmente pelos ambientalistas que não vêem como tais medidas possam realmente favorecer a sociedade local.
Conseqüencias dos movimentos sociais:
o desenho de Belo Monte foi revisto e os impactos poderão ser reduzidos em relação a proposta da década de 80. O lago por exemplo, previsto anteriomente para ter 1200 km², foi reduzido após o encontro para 400 km². Os socioambientalistas no entento, estão convencidos, de que além dos impactos diretos e indiretos, Belo Monte é um cavalo de Tróia, pois há precendente para construção de outras barragens, alterando definitivamente para pior a paisagem da região, com todos os custos; sociais, ambientais, econômicos etc.
Impactos Socioambientais:
- inundação constante, hoje sazonal dos igarapés Altamira e Ambé que são áreas que oferecem grandes serviços ambientais;
- redução da vazão da água a jusante do barramento do rio na Volta Grande do Xingu;
- interrupção do trasnporte fluvial até o rio Bacajá, único acesso para comunidades ribeirinhas e indígenas;
- ramanejamento de aproximadamente 2 mil famílias que vivem em condições precárias na periferia de Altamira, 800 familias na área rural de Vitória do Xingu e de 400 famílias ribeirinhas;
- alteração do regime do rio sobre o meio biótico e socio econômico, com a redução do fluxo d'água.
Situação Atual:
- insatisfação dos grupos indígenas - divergências entre os grupos tanto de índios quanto de brancos, ou seja, pessoas do mesmo grupo social divergem em suas posições;
- morosidade na liberação do EIA/RIMA
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