Thursday, May 20, 2010

Eletrobrás e Eletronorte entram no consórcio de Belo Monte

A Eletrobrás e a Eletronorte vão participar do Consórcio Norte Energia, que venceu o leilão para construir a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). A entrada das duas empresas no consórcio foi aprovada nesta quarta-feira (19) pelo Conselho de Administração da Eletrobrás. Elas vão dividir com a Chesf, subsidiária da Eletrobrás, o percentual de 49,98% arrematado no leilão.

No rateio, a Eletronorte ficará com 19,98%, a Eletrobras, com 15% e a Chesf, com outros 15% na Sociedade de Propósito Específico (SPE), que será criada para gerenciar a construção da usina.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, a entrada da Eletrobras é justificada pela necessidade de suporte financeiro ao projeto, enquanto a Eletronorte tem o conhecimento técnico do empreendimento, pois foi a responsável pelos estudos de impacto ambiental do empreendimento.

Também foi anunciado nesta quarta que o consórcio quer antecipar para julho a assinatura do contrato de concessão do empreendimento, que estava previsto para setembro. Segundo o diretor de engenharia da Eletrobrás, Valter Cardeal, a intenção é antecipar a geração de energia da usina “para não ter nenhum risco de atraso”.

Cardeal disse que o objetivo dos empreendedores é iniciar a geração de energia, que estava prevista para janeiro de 2015, para julho de 2014. Ele explicou também que o grupo pretende pedir ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) uma licença provisória só para o canteiro de obras, que permitirá o início das obras antes da emissão da licença de instalação do empreendimento.

Fonte: Agência Brasil

2 comments:

Brasil said...

Muita coisa vai acontecer ainda antes de começar efetivamente as obras de Belo Monte. Os impactos tanto ambientais como sociais deveriam ter sidos mais exautivamente discutidos para não se ter dúvidas quanto ao futuro de Belo Monte.

Marcelo Wolter said...

Belo Monte ainda está com fogo quente. A discussão ainda dura mais tempo. A intenção de antecipar as obras e a geração é para evitar mais debate e mais dificuldades. De uma certa forma, mais demora significa mais gasto e, como o mundo gira em torno dos gastos, as empresas vão buscar todas as alternativas para agilizar o processo e o início das obras.